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Vendas de Páscoa e Dia das Mães deixaram empresários da Capital mais otimistas

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Em maio, confiança de empresários da Capital aumentou 4,9% em relação ao mês de abril, aponta pesquisa

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulga dados do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) indicando que a confiança do empresário de Campo Grande melhorou neste mês de maio.

Conforme os dados, houve um aumento de 4,9% em relação ao mês de abril. Em maio, o índice de confiança alcançou 141,8 pontos, ante os 135,2 pontos de abril.

Entre as questões que levaram ao aumento do Icec, estão o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (144,2%), que registrou a maior variação, seguido pelo Índice de Investimento do Empresário do Comércio (107,4%). Com a menor variação, o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (84,9%).

Segundo a pesquisa, 51,4% dos empresários consideram que a condição atual da economia brasileira melhorou um pouco e, para 59,7%, as condições atuais do setor melhoraram um pouco.

Os empresários parecem estar otimistas, inclusive, com o futuro da economia brasileira, 50,3% dos entrevistados acreditam que vai melhorar muito e 38,9%, que vai melhorar um pouco.

Sobre a contratação de funcionários, a pesquisa mostra que 78,3% dos empresários pretendem aumentar um pouco e 12,2% devem reduzir um pouco.

Para a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira, mesmo com as incertezas, é possível pensar em um futuro otimista.

“O empresário percebeu uma pequena retomada nas vendas, neste início de ano, alavancadas pelas datas sazonais como Páscoa e o Dia das Mães, o que pode ter contribuído para essa percepção mais positiva, assim como o aumento no volume de vendas no varejo”, explicou.

Anteriormente

Em abril, o Icec estava em 135,2 pontos e, em março, o indicador foi 138,7. Já em fevereiro, 140,3.

Com relação à queda de abril, Regiane explicou que existem várias questões que afetaram o problema.

“Fatores externos, mas com impacto nas vendas devem ter contribuído para essa percepção, como aumento da energia elétrica, combustível, que tem influência em vários insumos, e o impacto referente a guerra na Europa”, explicou.

Ela ainda destacou que, desde então, os empresários estão cautelosos. “Somos um estado cuja matriz ainda agrícola sofre os impactos dessa natureza”, disse.

Via Correio do Estado MS

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