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Redação
A dica da semana é um clássico do cinema, o filme “Clube da Luta” de 1999

Dica da Semana: “Clube da Luta”

Clássico do cinema tece críticas à sociedade do consumo em meio a muita pancadaria

Quantos filmes não começam com um cara mediano vivendo uma rotina monótona e, de repente, conhece alguém que muda sua vida? Mas só uma pequena parcela deles alcançou o status de clássico. Dentre eles, está “Clube da Luta”, baseado no romance homônimo de e Chuck Palahniuk e disponível para assistir na Netflix e na Amazon Prime Video.

O filme de 1999 conta a história do Narrador (Edward Norton), que, de tão genérico que é, nem chega a ter nome. Ele trabalha em uma empresa de seguros, sofre de insônia e vive uma vida repleta de experiências vazias. Mas tudo muda quando, em uma viagem de negócios, ele conhece Tyler Durden (Brad Pitt). A partir daí, um acidente acaba por unir os dois. Após algumas brigas de bar juntos, eles acabam por montar um clube no qual as pessoas se reúnem para lutar entre si.

Praticamente um grupo de apoio muito pouco convencional, o Clube da Luta passa a ser a válvula de escape de diversas pessoas presas em uma sociedade consumista e monótona. Com o tempo, os membros do Clube começam a se desvincular da vida fora do grupo e ele se transforma gradativamente em uma sociedade organizada. À medida que o Clube se expande, o Narrador começa a perceber que ele e Tyler têm mais em comum do que ele jamais imaginara.

Quem assiste a “Clube da Luta” sem muita atenção pode até achar que o filme se trata apenas da exposição gratuita de violência, mas estaria longe do certo. A proposta do filme gira em torno de uma forte crítica à normalização do consumismo como forma de satisfação pessoal. Tanto a impessoalidade do Narrador quanto sua personalidade, uma contradição por si só, são cuidadosamente escolhidos com o intuito de mostrar que qualquer pessoa presa na realidade monótona pode se libertar – basta conhecer o seu Tyler Durden.

Link para o trailer de “Clube da Luta”:

Perfil duplo

Nina Dobrev (“The Vampire Diaries”) protagoniza nova comédia romântica natalina da Netflix

Apesar dos primeiros sites de relacionamento no Brasil datarem da década de 90, foi com os aplicativos que o namoro online realmente decolou, em especial durante a pandemia. No entanto, é preciso ficar atento, pois os golpes nessas plataformas se tornam cada vez mais comuns à medida que o número de usuários aumenta. Um dos mais conhecidos é o “catfish”, em que uma pessoa se passa por outra para enganar as pessoas online. E é nesse contexto que se passa “Um Match Surpresa”, a nova produção da Netflix que estreia dia 08 de novembro.

O filme acompanha Natalie (Nina Dobrev), uma jornalista de Los Angeles, em sua busca pelo parceiro ideal. Para isso, ela decide usar aplicativos de relacionamento, no entanto, logo descobre que nem todos nestas plataformas querem o mesmo que ela. Assim, após descobrir que seu antigo contato era casado ao conhecer sua família no meio de um jantar, Natalie quase apaga sua conta, mas um “match” inesperado com Josh, um nova-iorquino aventureiro, atrapalha seus planos. Os dois começam a conversar imediatamente e percebem que possuem muito em comum, o que leva Natalie a acreditar que finalmente terá sorte no amor e, por isso, precisa viajar para o outro lado do país para passar os feriados de final de ano com ele.

No entanto, quando ela chega ao seu destino, percebe que foi enganada e o verdadeiro Josh (Jimmy O. Yang) não é nada parecido com as fotos do aplicativo, mas possui um verdadeiro dom no photoshop. Após sair enfurecida da casa em que Josh vive com os pais e a avó, a jornalista decide afogar as mágoas em um bar, onde encontra Tag (Darren Barnet), a verdadeira pessoa nas fotos do aplicativo, e descobre que ele é amigo de infância de Josh. Assim, para recompensar Natalie, Josh aceita o desafio de fazer Tag se apaixonar por ela em uma semana.

Link para o trailer de “Um Match Surpresa”.

Cara nova

Em “Head of the Class”, um grupo de alunos superdotados encontra uma professora pouco convencional

Certamente a adolescência é um dos períodos mais delicados da vida de uma pessoa. Quando se soma a internet e o julgamento das redes sociais a tudo isso, potencializa-se o caos que é essa idade. Para abordar tal temática, o novo original da HBO Max, “Head of the Class”, estreia na plataforma de streaming no dia 4 de novembro. A série de dez episódios é, na realidade, um “reboot” de um sitcom homônimo que passou na televisão durante o período de 1986 a 1991, com um total de cinco temporadas.

Com a mesma temática da produção original, “Head of the Class” se concentra em um grupo de alunos superdotados que estão no ensino médio e que, por se preocuparem tanto com o seu desempenho escolar, não vivem como típicos adolescentes. Ao mesmo tempo, a professora Alicia Gomez (Isabella Gomez) possui um método de ensino bem diferente dos seus colegas, e percebe no grupo a necessidade de uma maior interação social. Por isso, quando as aulas começam, os adolescentes são incentivados – ou quase obrigados – a ter experiências de vida de acordo com a idade que possuem, mesmo que isso signifique deixar os livros um pouco de lado.

Uma coisa interessante de se perceber é que os “reboots” atuais têm buscado, cada vez mais, uma maior diversidade em suas produções, coisa que não era uma preocupação até pouco tempo atrás. Assim como a nova versão de “Gossip Girl”, também da HBO, o elenco da série possui personagens de diversas etnias e sexualidades. A própria figura da professora teve uma mudança considerável, levando em conta que no original quem desempenhava o papel de tutor era um homem (interpretado pelo ator Howard Hesseman). No fim, essas mudanças contribuem para a criação de uma narrativa mais próxima da realidade, ao mesmo tempo em que trazem uma nova perspectiva sobre assuntos já tão abordados pela indústria cinematógráfica.

Link para o trailer de “Head of the Class”.

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