MS defende financiamento de carbono na COP 28, em Dubai
Reiterando a meta do governo estadual, de se tornar Carbono Neutro até o ano de 2030, o secretário Verruck conduziu o painel “Financiamento Climático e Mercado de Carbono”
Como uma solução econômica para a preservação do meio ambiente, o secretário de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, conduziu o painel “Financiamento Climático e Mercado de Carbono”, neste segundo dia da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai.
“Foi Painel importante para nós apresentarmos o nosso Estado de Mato Grosso do Sul. Como nós estamos trabalhando políticas de mudança climática, como o Carbono Neutro em nosso estado. É um bom momento para que os estados brasileiros consigam mostrar a financiadores internacionais o que está sendo feito em cada um deles”, aponta o secretário de MS, Verruck.
Reiterando a meta do governo sul-mato-grossense, de se tornar Carbono Neutro até o ano de 2030, o secretário defendeu o Financiamento Climático e Mercado de Carbono como uma oportunidade e desafio para os Estados Brasileiros.
“Agora à tarde continuamos com outro painel, o Centro Brasileiro de Clima, onde também vamos discutir o financiamento climático. Essa é uma grande questão que nós queremos tratar, buscar recurso internacionais para ajudar no nosso financiamento climático”, pontuou o secretário que adiantou “Amanhã chega mais um grupo para podermos participar de outros painéis e focar em resultados para Mato Grosso do Sul.”.
Garantir fontes de financiamento e recursos que viabilizem a meta Carbono Neutro é de interesse do Estado que almeja a ampliação da atividade industrial, ligada à produção rural, e ainda tendo em vista o projeto de lei que limita o desmatamento no Pantanal, em troca de recursos para quem preservar o bioma.
“Esses recursos têm de chegar a outros biomas que não somente a Amazônia. Temos, ainda, o desafio de remunerar adequadamente aqueles produtores que mantêm a floresta em pé. Esse é um mecanismo importante, por isso a gente buscar alternativas. Na questão da transição energética das energias renováveis, o Mato Grosso do Sul já é uma referência e nós tivemos a oportunidade de colocar isso durante o painel e que obviamente tinha uma série de interlocutores aí do mundo inteiro, ouvindo”, defende Verruck.
Ao menos sete representantes de Mato Grosso do Sul participam do COP 28 em defesa das políticas de sustentabilidade. Dentre eles, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc; diretor-presidente do Imasul, André Borges; secretário Executivo de Meio Ambiente, Artur Falcette; Coordenador de Regulação, Normas e Negociações Socioambientais, Pedro Mendes Neto e assessora Internacional do Escritório de Relações Institucionais e Políticas do Mato Grosso do Sul no Distrito Federal, Thaís Bittar. Além da deputada federal, Camila Jara (PT) e do presidente da Aprosoja, André Dobashi.
Via Correio do Estado MS