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Governo quer melhorar gestão de resíduos sólidos urbanos nos municípios

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Agência de Regulação aumenta visitas técnicas de saneamento básico, com foco nos resíduos sólidos domiciliares urbanos

Mato Grosso do Sul ainda não atingiu os 100% dos domicílios com acesso à coleta de lixo, como já apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porém, mais recente o Governo do Estado intensificou as ações de sua Agência de Regulação com foco nos resíduos sólidos domiciliares urbanos.

Ainda na última semana de fevereiro (dia 23) o IBGE divulgou dados sobre o Censo Demográfico de 2022, números esses que mostram que, sob a ótica dos moradores, a coleta de lixo de algum modo atingia 2,45 milhões de pessoas (89,7%). 

Esse número é a soma dos 87,8% que tinham o lixo coletado no domicílio e dos 1,9% cujo lixo era depositado em caçamba de serviço de limpeza e então, coletado pela empresa.

Importante frisar que, pela ótica dos domicílios, 885 mil dos 980 contabilizados tinham esse lixo coletado em algum modo, o que representa 90,33% do total. 

Como evidencia o governo em seu portal de comunicação, técnicos foram a campo nos municípios de Maracaju, Antônio João e Ponta Porã, executando as visitas técnicas, que consistem em conversas com autoridades locais, para ter noção dos desafios e avanços do setor de saneamento. 

Além disso, a visita técnica se estendeu ao Centro de Triagem local, que permitiu analisar de perto os processos de triagem e reciclagem que são feitos diariamente. 

Iara Marchioretto é diretora de saneamento básico e resíduos sólidos da Agems e esclarece que, por essas visitas, a agência consegue auxiliar municípios com a adoção de novas práticas de preservação de recursos naturais, diretamente ligadas ao desenvolvimento sustentável. 

“Essa colaboração é crucial para proteger o meio ambiente e garantir um futuro mais saudável e equilibrado para todos os sul-mato-grossenses”, complementa ela. 

A exemplo do município de Ponta Porã, essa melhoria de serviços pode se dar através da compra de máquinas para trituração de resíduos de pode, aliada à ativação de um ponto de recebimento de galhos e folhas, assim como por softwares de gestão “da arrecadação da taxa dos serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos”, afirma o Governo do Estado em material divulgado neste sábado (02).

Brasil 

No acesso à coleta de lixo, fica em primeiro lugar o estado de SP (99%) e em segundo o DF (98,8%). Entre os menores números estão MA (69,83%) e PI (73,36%).

Quando considerado o comparativo por cor ou raça, tinham acesso à coleta de lixo 93,1% das pessoas brancas, 92,9% das pessoas pretas, 96% das amarelas, 90,8% das pardas e apenas 26,4% das indígenas tinham acesso à coleta de lixo.

Entre os municípios, ganha destaque Campo Grande com o maior percentual (99,23%) de coleta de lixo e Japorã, com o menor (24,41%). 

Via Correio do Estado MS

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