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Falta de medicamento paralisa sessões de quimioterapia no Hospital Regional de MS

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Paciente não conseguiu realizar quarta sessão de quimioterapia por falta do medicamento; empresa tem contrato até o final do mês

A falta de medicamento utilizado em sessões de quimioterapia tem travado o avanço de tratamento de pessoas com tumores no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. Atualmente, o hospital sofre com a falta de ifosfamida.

Douglas Henrique, de 35 anos, é um dos pacientes afetados pela situação. Ainda no início do ano, o paciente foi diagnosticado com um tumor no joelho esquerdo e precisou realizar uma amputação em março.

Devido ao tumor, Douglas desenvolveu neoplasia maligna (câncer) e precisou iniciar o tratamento de quimioterapia.

Sendo necessário seis ciclos iniciais de internação para as sessões de quimioterapia, o paciente ainda não pode realizar sua quarta sessão pela falta de medicamento.

“O meu quarto ciclo iria iniciar no mês passado, mas um dia antes o departamento de quimioterapia entrou em contato avisando que não iria ocorrer a internação devido à falta de medicamento”, disse o paciente.

Segundo Douglas, outros pacientes passam pelo mesmo problema e não percebem algum esforço do hospital “para ajudar a nós que necessitamos do tratamento, estou pedindo ajuda pois quero ter a chance de lutar pela vida”.

Empresa deveria fornecer medicamento até o final do mês

Em nota, o Hospital Regional afirma que a falta de medicamento ocorre por descumprimento de contrato por parte da empresa NSA Distribuidora de Medicamentos Eirelli, responsável pela entrega do ifosfamida.

“Desde o mês de julho, a empresa vem sendo notificada sobre o não cumprimento da entrega dos insumos de acordo com o contrato estabelecido”, informou o hospital.

“Nesse período, o hospital utilizou os medicamentos disponíveis em estoque, implementando medidas para garantir a continuidade dos tratamentos aos pacientes”, continuou.

Segundo o hospital, foi instaurado processo administrativo de responsabilização contra a fornecedora. A empresa é responsável pelo fornecimento do medicamento até 25 de setembro de 2023.

A reportagem tentou contato com a empresa responsável, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.

Via Midiamax

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