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Em 12 anos, MS cresce 6% no registro de crianças de até 5 anos

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Censo Demográfico foi feito em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas divulgado nesta quinta-feira (08); no Brasil, 99,3% são registradas em cartório

Segundo o Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quinta-feira (08), Mato Grosso do Sul é o sétimo estado brasileiro com o menor número de crianças de até 5 anos não registradas. 

Nos dados apresentados, das 240.246 crianças sul-mato-grossenses até esta idade, 1.072 estão sem registro, ou seja, cerca de 0,45%. Ainda, 297 não conseguiram dizer e 70 não quiseram declarar. 

Do total, 7.358 de 1 ano (99,15%); 40.100 de 2 anos (99,16%); 41.797 de 3 anos (99,23%); 42.330 de 4 anos (99,28%); e 41.043 de 5 anos (99,15%). Já daquelas sem registro, 348 são brancas, 28 pretas, 2 amarelas, 407 pardas e 287 indígenas. Ademais, nove cidades do estado registraram 100% dos jovens de até cinco anos, são elas:

  • Sonora
  • Selvíria
  • Rio Negro
  • Novo Horizonte do Sul
  • Jateí
  • Jaraguari
  • Douradina
  • Corguinho
  • Anaurilândia

Acerca da capital, Campo Grande foi a 43ª cidade de MS com o maior número de registros, com 99,63%. Aquela com o menor índice foi Aral Moreira, com 93,12%. Ao comparar com o último censo, feito em 2010, Mato Grosso do Sul pulou de 93,20% para 99,20% nos últimos 12 anos.

Indígenas

Ainda segundo o levantamento do IBGE, o registro das crianças de cor ou indígenas teve uma queda de 0,7 pontos percentuais em relação ao último censo. Em 2010, 97,9% obtinham registro, já em 2022 esse dado caiu para 97,2%, isso considerando apenas os registros em cartório.

Ainda, 2,12% das crianças indígenas de até 5 anos estão sem registro de nascimento ou Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI). Com isso, MS ficou na 11ª colocação dentre as unidades federativas com as maiores porcentagens neste aspecto.

Ao todo, o Mato Grosso do Sul tem 14.045 indígenas até 5 anos, o que lhe rendeu a quarta posição no ranking de estados com o maior número neste quesito, atrás do Amazonas (71.125), seguido por Roraima (18.148) e Bahia (16.084).

Entre os 79 municípios sul-mato-grossenses, 41 apresentaram 100% no registro dessas pessoas, sendo Aral Moreira o pior, com apenas 62,64% registrados. 

Cenário nacional

No Brasil, 99,3% das crianças de até 5 anos foram registradas com sucesso, uma evolução quando comparada com os 97,3% de 2010. Ou seja, em números, das 15,3 milhões de meninas e meninos até esta idade, 15,2 milhões estão registradas devidamente. 19,7% dos municípios brasileiros têm 100% das suas crianças registradas.

Acerca dos indígenas, o Censo encontrou 114,2 mil brasileiros de até 5 anos sem registro em cartório, sendo que 10.262 eram indígenas que tinham apenas o RANI, mas que não corresponde ao registro civil nem substitui a certidão de nascimento.

Via Correio do Estado MS

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