Difícil acesso dificulta combate ao fogo no Parque Estadual em Naviraí
Difícil acesso dificulta combate ao fogo no Parque Estadual em Naviraí
A atuação do Corpo de Bombeiros continua após 10 dias de incêndios no município de Naviraí. Atualmente, a dificuldade dos militares está em acessar a região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema.
Na região do Parque Municipal de Naviraí, entre as fazendas Vaca Branca e Touro Branco, o fogo foi controlado e está praticamente extinguido. Apenas uma equipe está no local para fazer o monitoramento e rescaldo.
O restante se deslocou para a região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, onde os incêndios agora estão mais críticos. Ainda não se sabe quantos hectares foram queimados.
De acordo com chefe do Comando de Operações de Combate aos Incêndios na região de Naviraí, Comandante Saldanha, as equipes contam com 34 militares, nove viaturas tipo camionete e três embarcações para combater o incêndio.
“Estão procurando acessos por terra e por água para verificar a melhor forma de combater o incêndio que alastrou-se naquela região. Lembrando que aquela região é de muito difícil acesso, áreas alagadas, charco, então temos que verificar várias estratégias de combate”, disse o comandante.
O Parque Municipal de Naviraí começou a queimar no dia 1º de janeiro e demorou 9 dias até ser controlado. O local tem 16 mil hectares, é a maior reserva ambiental municipal do país.
A prefeitura de Naviraí não descartou que o incêndio no Parque Municipal tenha sido provocado por ação humana.
A ação contou com abafadores e técnicas específicas das equipes dos Bombeiros, que lutou contra o fogo que se alastrava com facilidade devido à vegetação totalmente seca e ventos fortes.
PARQUE ESTADUAL DAS VÁRZEAS DO RIO IVINHEMA
O parque possui 73.345,15 hectares e fica localizado na Bacia do Rio Paraná, abrangendo os municípios de Jateí, Naviraí e Taquarussu.
Criado em 1998, foi à primeira Unidade de Conservação do Estado assim constituída, motivada pela medida compensatória da Usina Hidrelétrica Eng. Sérgio Motta/CESP.
Atualmente, o local tem estrutura para receber pesquisadores de várias áreas e está sendo adequado para receber visitação pública.
Via Correio do Estado