Dias após ser liberada, avenida de R$ 84 milhões já recebe remendos
Avenida na região oeste de Campo Grande recebeu sinalização do final do ano passado e desde então está liberada para o tráfego
Cerca de dois meses depois de ter sido liberada para o tráfego, a Avenida Wilson Paes de Barros, na região do aeroporto de Campo Grande e principal via de um projeto que consumiu R$ 84,6 milhões, apresenta sinais de deterioração e já está recebendo remendos.
A maior parte desta nova avenida passa no meio de pastagens e plantações de soja numa região em que a maior parte das terras pertence aos pecuaristas Glaucos da Costamarques e José Carlos Bumlai, vizinho e amigo do presidente Luiz Inácio da Silva, respectivamente.
Na tarde desta segunda-feira (3), em meio ao feriadão de órgãos públicos, funcionários de uma empresa privada refaziam trecho do pavimento que estava se esfarelando. O defeito apareceu em um local em que a água ficava acumulada sobre a pista.
A maior parte da avenida é extremamente plana, o que dificulta o escoamento da água da chuva. Além disso, o lençol freático da região é raso. Mesmo assim, o asfalto foi instalado praticamente no mesmo nível do terreno.
Cerca de dois meses depois de ter sido liberada para o tráfego, a Avenida Wilson Paes de Barros, na região do aeroporto de Campo Grande e principal via de um projeto que consumiu R$ 84,6 milhões, apresenta sinais de deterioração e já está recebendo remendos.
A maior parte desta nova avenida passa no meio de pastagens e plantações de soja numa região em que a maior parte das terras pertence aos pecuaristas Glaucos da Costamarques e José Carlos Bumlai, vizinho e amigo do presidente Luiz Inácio da Silva, respectivamente.
Na tarde desta segunda-feira (3), em meio ao feriadão de órgãos públicos, funcionários de uma empresa privada refaziam trecho do pavimento que estava se esfarelando. O defeito apareceu em um local em que a água ficava acumulada sobre a pista.
A maior parte da avenida é extremamente plana, o que dificulta o escoamento da água da chuva. Além disso, o lençol freático da região é raso. Mesmo assim, o asfalto foi instalado praticamente no mesmo nível do terreno.
Para evitar os alagamentos, o projeto previa 1,4 quilômetro dos chamados colchões drenantes, que são estruturas de pedra subterrânea que retém a água e impedem que suba para a superfície, danificado o pavimento.
Na região do bairro Nova Campo Grande, a água brota do lençol freático a um metro de profundidade, conforme informou a prefeitura em meados de 2022, quando foi licitada a obra.
Estavam programados 1.504 metros de colchões de pedra, 420 metros na Avenida Wilson Paes de Barros e 1.084 metros na Avenida General Carlos Alberto Mendonça, que é sequência da primeira e que tem características geográficas semelhantes.
FINA CAMADA
Nesta segunda-feira, os trechos do asfalto deteriorado eram removidos manualmente pelos operários, com o uso picaretas e enxadas, deixando à mostra a fina camada de aterro e de asfalto que foram colocadas sobre o solo alagadiço.
Via CNN Brasil