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Dedicado às crianças, Sarau do Parque acontece hoje no União

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Em comemoração ao Dia das Crianças, celebrado no dia 12 de outubro, Sarau do Parque tem programação especial para os pequenos

Que criança nunca sonhou em ser artista ou usou da imaginação para se passar por apresentador de algum programa favorito? A 15ª edição do Festival Sarau Cidadania e Cultura do Parque, vem para mostrar que sonhos também podem ser realizados na infância. O evento acontece neste domingo (16) no Bosque Camburé, que fica na Rua Antônio João Escobar, n.º 404, em Campo Grande.

Ao lado da apresentadora anfitriã, Professora Rô, os artistas mirins Camila e Ricardo Gabriel, de 11 anos de idade, comandarão as atrações culturais de todo o evento. Empolgada, a pequena Camila fala das suas expectativas. “Estou ansiosa e muito feliz porque vai ser a primeira vez que participo de algo assim”, afirma ela.

Na música, a animação fica por conta de Erika Espindola, Santo de Casa e banda Red (Rock),  Chokito (Samba), Givago e Adriely e Silmara (Sertanejo) que trazem um repertório para fazer a festa do público de todas as idades.

“Esse tipo de evento é uma conquista porque além de possibilitar renda, que a gente tenha receita e queira mostrar o nosso trabalho, o que é muito importante, ele descentraliza a arte para que outros espaços públicos possam ser ocupados, atendendo também a população que durante a pandemia ficou tão carente desse contato direto da cultura”, enfatiza a cantora Erika, conhecida no meio musical pela potência de sua voz e talento.

Direto da cidade de Dourados, os artistas Jadi Ribeiro e o Grupo Urbe marcam presença das artes cênicas. A dança também mostra toda a sua performance com o trabalho do Secret Popping.

“O Sarau foi pensado para ser dinâmico e percorrer os bairros de Campo Grande. Um projeto que é perfeitamente aplicável nos 79 municípios do Estado. Inclusive, a proposta original do Sarau é nessas primeiras experimentações, que são as 25 edições iniciais, acontecerem na Capital trazendo o interior para dentro da programação, por isso que em cada edição do evento, temos pelo menos duas atrações de outras cidades”, explica Eduardo Romero, secretário de Cidadania e Cultura do Estado (Secic).

Destinado a plateia infanto-juvenil, a capoeira coordenada pelo Mestre Zumbi, a contação de histórias de Ciro Brincantes e a musicalidade da banda afro-brasileira Mukando Kandongo chegam para reforçar que a arte desconhece idade e que tanto o talento como a formação de público devem ser trabalhadas ainda na infância.

“A formação de público tem que ser contínua, daí a necessidade que iniciativas assim se perpetuem para que a comunidade possa aproveitar hoje, amanhã é sempre”, enfatiza Ciro Brincantes quanto a importância de fomentar a cultura para as próximas gerações.

Ponto esse que a produtora do Sarau no Parque, Thathy Dmeo tem buscado trabalhar desde quando participou do desenho do projeto, antes mesmo dele sair do papel. “Mais do que um espaço de entretenimento, a gente construiu o evento para ter esse elo com a arte. No caso do espaço brincantes, promovemos a vivência da criança com a arte em sua diversidade de linguagens para que ela coloque ‘a mão na massa’. Aqui, deixamos de lado brinquedos como pula-pula, por exemplo, para dar acesso direto à poesia, a construção de brinquedos recicláveis, a pintura, ou seja, é brincar e vivenciar o lado artístico ao mesmo tempo. Afinal, a criança é um exploradora nata, uma qualidade que um bom artista precisa cultivar dentro de si ao longo da vida”.

Via Enfoque MS

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