Com o diagnóstico precoce fundamental, MS poderá ter semana dedicada ao Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem
Diagnóstico está relacionado as dificuldades persistentes na fala e desenvolvimento da linguagem de crianças, prejudicando o convívio social e o aprendizado escolar
Mato Grosso do Sul poderá ter uma semana inteira de dedicação a conscientização sobre o Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL). O diagnóstico está relacionado as dificuldades persistentes na fala e desenvolvimento da linguagem de crianças, prejudicando o convívio social e o aprendizado escolar.
A proposta que trata do tema foi apresentada na sessão ordinária da quinta-feira (11) da Assembleia Legislativa (ALEMS). O Projeto de Lei 75/2024 determina que a campanha seja realizada anualmente na semana da terceira sexta-feira do mês de outubro.
Como parte das atividades alusivas, deverão ser realizadas ações educativas para sensibilizar a população sobre o transtorno, bem como a divulgação de informações técnicas sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamentos.
Ainda conforme consta, a matéria tem por objetivo buscar mais incentivo ao desenvolvimento de políticas públicas e a inclusão das pessoas com TDL nos diversos meios sociais.
O transtorno é caracterizado por dificuldades persistentes na aquisição, compreensão, produção ou uso da linguagem (falada ou assinada – gestos) que surgem durante o período de desenvolvimento, tipicamente durante a primeira infância.
Não há como determinar de forma concreta o que causa o transtorno. No entanto, as dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento da fala podem estar relacionadas a problemas auditivos.
Dados de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostraram que sete em cada 100 crianças podem ter, em algum nível, dificuldades para aprender a falar, mesmo que a criança seja saudável.
O deputado estadual Neno Razuk (PL), autor da proposta, citou que a iniciativa é de enorme importância para que o transtorno tenha a devida visibilidade. “O diagnóstico precoce e correto é fundamental, não só para traçar o melhor tratamento, mas também para que pais e educadores recebam a melhor orientação possível”.
O projeto segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade e outros aspectos legais for favorável, o projeto será analisado e votado por comissões de mérito e em sessões plenárias.
Via Enfoque MS