Cinco dias após chuva, MS têm umidade menor que do deserto do Saara
Mato Grosso do Sul ocupa 11 posições entre os 31 menores percentuais registrados que se equiparam ao bioma africano, incluindo Campo Grande e o coração do Pantanal de Corumbá
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que, nesta última quarta-feira (29) – cerca de cinco dias após a última chuva registrada – Mato Grosso do Sul ocupa 11 posições entre as 31 unidades com menores umidades percentuais registradas, que igualam ou ficam abaixo da média registrada no Saara.
Isso é dito porque, em média, a umidade do ar no famoso bioma árido africano, o deserto do Saara, tende a apresentar uma variação que gira entorno de 14% a 20% e, levando isso em conta, são percentuais registrados ontem (29) em Campo Grande e no coração do Pantanal corumbaense, por exemplo.
Além da Capital do Mato Grosso do Sul, onde a umidade relativa do ar ficou no desértico percentual de 14%, também tiveram índice entre as menores médias do País – e só faltou o oásis – os seguintes municípios de MS:
- Água Clara (14%)
- Três Lagoas (13%)
- São G. do Oeste (13%)
- Sidrolândia (13%)
- Aquidauana (13%)
- Porto Murtinho (12%)
- Miranda (12%)
- Jardim (12%)
- Corumbá (12%)
E como foi dito que o coração do Pantanal corumbaense também vivenciou, de certa forma, “clima de deserto” nesta quarta-feira (29), foi justamente em Nhumirim que foi registrado o menor percentual referente a umidade do ar em Mato Grosso do Sul, ficando na casa de 11%.
Com esse percentual, Nhumirim no Mato Grosso do Sul fica atrás apenas dos municípios de Santa Teresa, no Espírito Santo, com 8%; e da estação de Bom Jardim da Serra – Morro da Igreja, em Santa Catarina (7%), como os menores índices nacionais.