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Cientistas revelam origem de uma das maiores crateras da Lua

Redação

[Via G1]

Cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, sigla em inglês) e da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriram a origem de Oriental, uma das maiores e mais bem-preservadas crateras da Lua, formada há 3,8 bilhões de anos. Os achados sobre a cratera, formada por três anéis e com diâmetro de 930 km, foram publicados nesta quinta-feira (27) na revista “Science”.

A descoberta, fruto de estudos divulgados em dois artigos, foi possível graças aos dados colhidos em 2012 pelos satélites da missão “Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade” (Grail, sigla em inglês) da Nasa.

De acordo com o estudo do geólogo Brandon Johnson, da Universidade Brown, o objeto que criou a cratera Oriental tinha 64 km de diâmetro e impactou a Lua a uma velocidade de 15 km por segundo.

Esse impacto criou uma cratera de diâmetro entre 320 e 460 quilômetros, que não corresponde a nenhum dos anéis atuais. Essa cratera formada pelo impacto inicial pode ter entrado em colapso pelas fraturas da rocha e suas temperaturas, formação de três anéis concêntricos visíveis atualmente.

"Grandes impactos como o que formou Oriental foram os maiores fatores de mudanças nas crostas planetárias do sistema solar. Graças aos dados surpreendentes fornecidos pelo Grail, compreendemos melhor como se formaram essas bacias, e podemos usar esses conhecimentos em outros planetas e luas", disse Johnson.

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